sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Receita especial de Halloween: Dentadura de Maçã



Muahahaha. Hoje é comemorado o Halloween, por isso, trouxe uma dica super bacana (e assustadora!) que a criançada vai adorar, e claro, saborosa e nutritiva.

Ingredientes:
1 maçã vermelha
1/2 xícara de amêndoas em lascas
Suco de limão
1 pincel

Modo de preparo:
Parta a maçã em 4 pedaços com uma faca sem ponta e faça um corte em cada uma. Pincele com suco de limão e espete as amêndoas como se fossem dentes.

Moleza né?
Bom Halloween!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Mel



O mel de abelha é uma substância viscosa que é composta por cerca de 80 a 90% de carboidratos, pequenas quantidades de enzimas, aminoácidos, minerais, oligoelementos, vitaminas e polifenóis. O aroma, paladar, coloração, viscosidade e propriedades funcionais do mel estão diretamente relacionados com a fonte de néctar que o originou e também com a espécie de abelha que o produziu.
De maneira geral, alguns estudos demonstram que o mel possui propriedades antimicrobianas, antivirais, antiparasitária, anti-inflamatória, antioxidante e anticarcinogênica. A mistura de açúcares do mel é composta principalmente por frutose e glicose. A frutose apresenta-se normalmente em maior quantidade que a glicose e 5 a 10% dos carboidratos totais são oligossacarídeos. O índice glicêmico (IG) do mel varia entre 32 a 85, dependendo da fonte botânica e quanto maior o teor de frutose menor será o IG. A quantidade de vitaminas e minerais é pequena, mas pode conter quantidades variáveis e significantes de sais minerais e oligoelementos, como crômio, manganês, selênio, enxofre, boro, cobalto, flúor, iodeto de molibdênio e de silício. Além disso, o mel pode conter boas quantidades de colina, que é essencial para a função cerebral e cardiovascular, bem como para a composição da membrana celular.
Os polifenóis são outro grupo de substâncias importantes responsáveis pela aparência e propriedades funcionais do mel. Em geral, quanto mais escuro o mel, maior a quantidade de polifenóis e melhor sua propriedade antibacteriana e antioxidante. Podem ser encontradas cerca de 56 a 500 mg/kg de mel de polifenóis totais em tipos diferentes de mel.
Os polifenóis presentes no mel são principalmente os flavonóides (como a quercetina, luteolina, kaempferol, apigenina, crisina e galangina) e ácidos fenólicos. Estes são compostos conhecidos por suas propriedades antioxidantes. A tributirina é um composto bioativo presente também no mel. Essa substância tem sido relacionada, por meio de estudos in vitro e in vivo, com diversos mecanismos anticarcinogênicos, como indução de apoptose e diferenciação celular, possuindo um papel quimiopreventivo principalmente na hepatocarcinogênese.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Infecção Urinária na mulher X Nutrição



Infecção urinária é a presença anormal de microrganismos em alguma região do trato urinário. Algumas pessoas, especialmente mulheres, podem apresentar bactérias no trato urinário e não desenvolverem infecção urinária, chamadas de bacteriúria assintomática.
As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Raramente ocorre pela via hematogênica (circulação sanguínea).
Essa doença possui dois tipos: a cistite e a pielonefrite. A Cistite é quando a infecção afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos.
A doença, que possui incidência de 80% a 90% em mulheres, é mais prevalente na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de micro-organismos que protegem a vagina.

Na infecção urinária, os principais sintomas na mulher são:

Disúria (ardor na uretra durante a micção);
Aumento da frequência urinária (mais de sete vezes por dia);
Noctúria (mais de uma micção noturna);
Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
Dor suprapública;
Sangue na urina;
Alteração do aspecto físico da urina (coloração escura, aparência turva e odor forte);
Em alguns casos mais severos, a doença pode causar dor lombar, febre e/ou mal-estar.

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia. Confira abaixo:

Ingestão de líquidos em grande quantidade, por isso a importância do consumo de água.
Não reter urina;
Corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
Tratamento adequado do diabetes mellitus;
E para tudo isso, apenas um nutricionista é capaz de adequar a sua alimentação para prevenção.

Nutribeijos!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Alopecia x Nutrição



A queda de cabelos (alopecia) é um problema que gera preocupação e grande insatisfação por parte das pessoas. Tem várias causas que podem ser: expressão de uma doença, deficiência nutricional, problemas hormonais ou causa genética, sendo esses fatores isolados ou associados. Vários nutrientes fazem parte da composição do fio do cabelo como proteínas, zinco, ferro, lipídios e na deficiência desses nutrientes pode ocorrer o retardo da fase de crescimento do fio e a aceleração da fase de queda.
A boa nutrição é fundamental para a saúde dos fios do cabelo, já que a raiz recebe uma boa irrigação sanguínea e nutrientes trazidos pelo sangue são incorporados ao fio quando estes estão crescendo. As proteínas são fundamentais para o crescimento, regeneração e renovação de tecidos (ossos, músculos, pele, cabelos e unhas) e são encontrados principalmente em alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes) e vegetais (feijão, soja, ervilha, grão de bico).
O nosso cabelo é formado por 88% de proteína, desta forma dietas com baixa quantidade de proteína prejudica o crescimento dos cabelos. Outros componentes como zinco, ferro e biotina fazem parte de 12% da composição dos fios. O zinco presente nas carnes bovinas, frango, peixe, grãos integrais e castanhas ajuda no crescimento e desenvolvimento dos cabelos. Sua deficiência pode causar cabelos fracos, quebradiços, finos e sem brilho. O ferro é fundamental para evitar a queda dos cabelos, presente nos carnes e vegetais verdes escuros. A biotina, um componente do complexo B, é importante no desenvolvimento do folículo piloso além de ter uma ação antioxidante importante atuando na saúde da pele e dos cabelos podendo também prevenir a progressão da calvice.
A ingestão excessiva de álcool, café, ovos crus, laxantes e antibióticos contribuem para sua deficiência. A biotina está presente na gema do ovo, fígado de boi e amendoim. Uma dieta balanceada ajudará na saúde e prevenção da queda capilar.

Nutribeijos!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Receita: Brigadeiro Funcional



Chocolate é bom e todo mundo gosta! Além do mais, hoje é sexta, fim de semana na porta e todo mundo às vezes fica naquela vontade loooouca de um brigadeiro. A receita de hoje, além de ser super nutritiva e saborosa, é super fácil de fazer.

Ingredientes:
4 colheres de sopa de biomassa de banana verde;
2 colheres de sopa de cacau em pó ou quem preferir, 2 scoops de Whey sabor chocolate;
1 colher de sopa de óleo de coco;
3 colheres de sopa de açúcar mascavo/demerada orgânico.

Modo de preparo:
Misture a biomassa de banana verde, o cacau em pó, o açúcar e o óleo de coco. Depois, enrole os docinhos. O brigadeiro pode ser envolto com chocolate em pó ou coco ralado. Coloque na gelada e sirva em seguida.

Nutribeijos!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como conservar/congelar os alimentos?



Com a correria do dia-a-dia, fica quase impossível cozinhar alimentos todos os dias para o consumo, o que consequentemente, leva a um aumento do consumo de alimentos industrializados recheados de substâncias não nutricionais e sim, prejudiciais a saúde.
Por isso, a opção mais saudável, claro, são os alimentos in natura, orgânicos e feitos de forma adequada para evitar perdas dos nutrientes, e aí surge a dúvida: qual é a melhor maneira de conservar e congelar os alimentos?

Como congelar?
Separe alimentos de boa qualidade e limpos;
Faça os procedimentos necessários para cada tipo de alimento;
Coloque em embalagens adequadas como potes plásticos (aqueles que possuem Bisfenol FREE), de vidro ou sacos plásticos próprios para alimentos, em quantidades pequenas, ideais para o consumo de uma refeição, tentando retirar o ar, deixando a vácuo;
Identifique com uma etiqueta contendo data de fabricação e data de validade;
Coloque no freezer na temperatura adequada, abaixo de 18º C;
Conserve os alimentos congelados numa temperatura de -18ºC por até 3 meses;
Nunca recongele os alimentos, por favor!

Nutribeijos!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Candídiase e Nutrição




É uma infecção fúngica, que é originada pelo fungo do gênero Cândida, sendo as orais e genitais mais conhecidas e fáceis de serem detectadas. Uma dieta adequada pode auxiliar na prevenção e redução dos sintomas dessa patologia. As mulheres são as mais atingidas pela candidíase genital, chamada de candidíase vulvovaginal (CVV) que, atualmente, é um relevante problema na saúde da mulher. Estima-se que 75% das mulheres adultas apresentem um episódio em sua vida, sendo que 40 a 50% vivenciarão novos surtos e 5% apresentarão a candidíase recorrente, definida como a ocorrência de quatro ou mais episódios de CVV no período de um ano.

Seus sintomas caracterizam-se por ardor, prurido e corrimento branco e espesso, os quais se agravam em períodos pré-menstruais por diversos fatores, como aumento da acidez vaginal. Além da infecção vaginal, a cândida produz toxinas que podem trazer inúmeros sintomas fora do trato genito-urinário, como no sistema nervoso (fadiga anormal, dificuldade em se concentrar, depressão, alterações de humor), sistema digestivo (gases, distensão abdominal, diarreia alternada com constipação e múltiplas alergias alimentares), pele (psoríase, eczema, sudorese excessiva, acne e infecções nas unhas), sistema endócrino (hipo ou hipertireoidismo, principalmente os de origem autoimune) e no próprio trato genito-urinário, promovendo perda de libido.

O sistema imune, nível de pH e as bactérias benéficas nos protegem de maiores problemas pela exposição ao fungo. O organismo mantém o equilíbrio entre as bactérias probióticas, as patogênicas, comensais e os fungos. O desequilíbrio leva ao processo chamado de “disbiose”. Ao encontrar as condições apropriadas, os fungos multiplicam-se rapidamente, ocasionando a CVV sintomática. O uso de antibióticos, corticoides, anticoncepcionais orais, esteroides, como estrogênio, laxantes, antiácidos e a presença de xenobióticos na alimentação e no ambiente em que vivemos (metais tóxicos, agrotóxicos, ftalatos) geram o desequilíbrio da microbiota normal (disbiose), favorecendo o crescimento fúngico. A gravidez, o diabetes melittus, estresse, hipoglicemia e outras doenças metabólicas podem também estimular a proliferação da cândida. Não podemos deixar de citar outros fatores predisponentes que favorecem a proliferação de fungos: imunossupressão, pacientes transplantados, portadores de próteses (marcapasso, dentadura, cateteres) e portadores do vírus HIV.

Sabemos que, na maioria dos casos, a proliferação fúngica intestinal precede às demais, podendo desencadear sintomas que atingem, simultaneamente, diferentes partes do corpo. As escolhas alimentares e as condições ambientais são fatores que levam nosso organismo aos desequilíbrios. Uma dieta rica em carboidrato refinado (arroz e pão branco, biscoito, chocolate e bolos) e açúcar refinado, leite e derivados, bebida alcóolica (vinho e cerveja), produtos industrializados em geral e o alto consumo de frutose favorecem o crescimento fúngico. Esses alimentos, além de nutrir o fungo, modificam o pH intestinal, tornando o meio propício para a diminuição das bactérias probióticas.

No tratamento convencional, utiliza-se agentes imidazólicos e triazólicos (fluconazol, miconazol, clotrimazol) e agentes poliênicos (nistatina e algumas formulações contendo anfotericina B), não tratando a causa, mas apenas os sintomas. Os estudos estão cada vez mais mostrando o papel fundamental que a alimentação exerce na prevenção e tratamento da CVV. Diversos alimentos podem ser incluídos para conseguirmos o efeito antifúngico. Recomenda-se ingerir orégano, alho, cebola, diversidades de legumes e verduras, suco de cranberry, óleo de coco extravirgem e alimentos com efeitos prebióticos, como biomassa de banana-verde e batata-yacon. A exclusão dos alimentos na dieta, citados anteriormente e que favorecem o crescimento fúngico, torna-se essencial.

Estudos vêm mostrando também a atuação dos óleos essenciais, como o de orégano (Origanum virens), sobre espécies de cândida, devido ao seu alto teor de carvacrol (68,1%) e os seus precursores biogenéticos, γ-terpineno (9,9%) e p-cimeno (4,5%). Assim como óleo de cravo-da-índia (Caryophillus aromaticus L.), utilizado também para tratamento de candidíase vaginal. O alto teor de eugenol, representando mais de 80% de sua composição, garante sua ação antimicrobiana e antioxidante. Utiliza-se também o suplemento de óleo ou extrato de alho, além de poder consumi-lo na sua forma natural. A alicina é o elemento essencial no óleo de alho, responsável pelas propriedades terapêuticas antibacterianas, anti-inflamatórias e antifúngicas. Na suplementação alimentar são indicados os probióticos (bactérias benéficas) e prebióticos (frutooligossacarídeos – FOS), como coadjuvantes no tratamento da candidíase.

A alimentação pode auxiliar tanto no tratamento ou prevenção da candidíase, que aflige considerável parte da população feminina, como de outros distúrbios causados pelo estilo de vida adotado nos dias de hoje. Nos casos recorrentes, torna-se uma das principais aliadas e uma alternativa a alopatia.

Fonte: VP

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Gengibre



O gengibre (Zingiber officinale) pertence à família Zingiberaceae. As plantas desta família, em geral, apresentam grandes quantidades de fitoquímicos e no caso específico do gengibre, os compostos responsáveis pela pungência (ardência) são principalmente os gingeróis, considerados os principais compostos bioativos de alimentos dessa espécie. Esses compostos, principalmente o 6-gingerol, são os componentes mais ativos, que se destaca por sua atividade antioxidante.

De maneira geral, os estudos científicos têm demonstrado que o gengibre possui propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, antioxidantes, hipoglicemiantes, hepatoprotetora e hipocolesterolêmica.

Diversos compostos presentes no gengibre possuem atividade antitumorigênicas, principalmente o 6-gingerol, 6-shogaol, 6-paradol e zerumbone. Estudos realizados in vitro e in vivo demonstraram que o gengibre e seus compostos isolados podem ser eficazes no controle do câncer gástrico, coloretal, ovário, fígado e da pele. O gengibre também tem sido considerado efetivo para o tratamento de náuseas e vômitos associados com a quimioterapia e na gestação.

A aplicação terapêutica mais popular do gengibre é o tratamento para problemas gastrointestinais, para o controle de náuseas, vômitos e enjôos, além de auxiliar na digestão daqueles que consumiram excesso de alimentos gordurosos. O gengibre tem sido muito usado para o controle de náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. Uma pesquisa realizada na Tailândia, em 2004, verificou que o gengibre e a vitamina B6 são efetivas na diminuição desses sintomas no início da gestação.

Em preparações culinárias, o gengibre é empregado como tempero para realçar o sabor e o aroma dos alimentos, como por exemplo, pães, bolos, biscoitos, e também sob forma de líquidos, tais como chás e demais bebidas. O gengibre é um alimento o qual possui um baixo valor calórico, além de conter alguns minerais importantes (como magnésio e potássio) e vitaminas (folato e vitamina B6).

O gingerol é uma das substâncias ativas presentes no gengibre com ações benéficas ao organismo: antioxidante, antifúngico, antiinflamatório, analgésico, antipirético, inibe a agregação das plaquetas evitando o aparecimento de trombos, ação cardiotônica, efeito protetor de células nervosas contra doenças degenerativas e atividade protetora contra câncer. O gingerol também é conhecido por sua ação termogênica, auxiliando na perda de peso para quem procura emagrecer.
É necessário ressaltar que se deve tomar cuidado com o consumo excessivo de gengibre, pois alguns estudos mostraram que a alta ingestão pode provocar efeitos adversos, como aborto em mulheres principalmente no início da gestação, aumento do fluxo sanguíneo nas mulheres em período menstrual, surgimento de quadros de úlceras, azias e gastrite, aumento de cálculos renais e prejuízos nos receptores do hormônio sexual masculino (testosterona) nas células do organismo do bebê durante a gestação, afetando a diferenciação sexual biológica da criança. Portanto procure um profissional nutricionista para uma orientação adequada para cada caso específico.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Líquido Amniótico e Nutrição



O líquido amniótico é um líquido claro, contido no saco amniótico, ligeiramente amarelado que envolve e suporta o desenvolvimento do feto durante a gravidez. Tem como funções:

+ Desenvolvimento do bebê que ao movimentar-se num meio fluído permite o crescimento ósseo e desenvolvimento motor adequados;
+ O adequado desenvolvimento dos pulmões (o bebê só respira efetivamente no parto, quando o ar entra nas suas vias respiratórias e provoca o espasmo para respirar). São capazes de reconhecer o cheiro do líquido amniótico da própria mãe, foi o que mostrou um estudo;
+ Mantém a temperatura intra uterina constante, protegendo o bebê da perda de calor.
+ Protege o bebê do exterior ao proporcionar uma camada protetora que funciona como um amortecedor contra choques ou movimentos bruscos.

Antes de nascer, informações sobre sabores da dieta da mãe são transmitidas para o bebê através do líquido amniótico. Sabe-se que o cheiro de diversos líquidos orgânicos de humanos, incluindo o líquido amniótico, é alterado pela ingestão de certos alimentos.
Em uma pesquisa com gestantes, semanas antes do parto, onde ocorreu a oferta de anis (erva-doce), observou que, no momento do parto, os bebês apresentavam rostos felizes, tendo como explicação o sabor adocicado e aroma característico do anis em agrado aos bebês. Resumindo: uma mãe deve estar bem hidratada durante a gravidez, já que necessita de líquido extra para aumentar o volume sanguíneo, manter o líquido amniótico e para manter mamãe e bebê hidratados. O consumo de líquido deve ser no mínimo de 8 copos ao dia, recomenda-se o uso da água natural, chá de ervas, suco.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Autismo e Nutrição



O autismo é uma doença que vêm freqüentemente crescendo e há fortes indícios que seria por causa de fatores ambientais, já que a proporção desse aumento não pode ser justificado apenas pela genética, pois alterações genéticas sempre mantém a mesma proporção.
Muitos estudos, então, vêm tentando desvendar outros fatores que levam ao aparecimento desta doença. Dentre as alterações que constantemente aparecem em autistas estão alterações gastrintestinais, como a má digestão de certos alimentos, hiperpermeabilidade intestinal, o que facilita a passagem de alimentos mal digeridos pelo intestino, alcançando a corrente sanguínea, desencadeando reações alérgicas, e /ou inflamatórias, que ativam o nosso sistema imunológico.

Um estudo realizado com crianças brasileiras autistas identificou que 50% dos autistas expressam o comportamento de comerem muito rápido e 46% consomem porções exageradas de alimentos. Essa pesquisa também revelou que 57% têm o consumo de energia superior ao recomendado e baixo consumo de fibras, vitamina C e cálcio. Outros estudos detectaram ingestão inadequada de ácido fólico, vitamina B6, vitamina A, vitamina C e zinco. Foi verificado também que crianças autistas apresentam níveis sanguíneos mais baixos de vitamina D, quando comparadas com crianças da mesma idade e sem o transtorno. Neste sentido, alguns pesquisadores sugerem que a suplementação vitamínica/mineral pode ser uma abordagem benéfica para crianças e adultos com autismo.

O sistema imunológico é o segundo pilar que deve ser estudado quando se trata de autismo, que pode ser modulado, através de nutrientes, além de outras alternativas, como tratamentos antifúngicos, extremamente relacionados com esta patologia. E em terceiro lugar temos as alterações no sistema cerebral, que pode ser influenciado pelos outros fatores já descritos.
A desintoxicação de metais pesados também parece ser extremamente necessária em pacientes autistas, então, este deve ser mais uma linha de pesquisa na busca do tratamento destes pacientes.

Quando se pensa em nutrição para autistas dependerá muito das causas, história do desenvolvimento dos sintomas, se foi após uso de antibióticos, se foi após alguns tipos de vacinas, ou se não houve motivo aparente. Então o tratamento nutricional destes pacientes deve ser muito individualizado, e de preferência, depende de uma série de exames para identificação desde alergias alimentares (nunca desprezando sintomas clínicos), até a presença de crescimento de fungos no intestino e/ou aumento de toxinas ou compostos análogos (parecidos com os que encontramos normalmente no organismo), mas que interrompem ou prejudicam as vias metabólicas normais destes indivíduos.
Os alimentos que foram mais relacionados com o autismo são os que possuem glúten (trigo, cevada, centeio, aveia) e caseína (laticínios), mas outros também podem ser prejudiciais dependendo da individualidade bioquímica, como: ovos, tomate, berinjela, abacate, pimenta soja, milho e nozes.
Devem ser evitados aditivos químicos como os corantes, conservantes, nitratos, sódio e adoçantes. Portanto, evitar o consumo de alimentos industrializados e procurar uma alimentação rica em frutas, verduras, grãos integrais e legumes. Além disso, é importante evitar consumir cafeína e nem bebidas alcoólicas.
Procurar manter os níveis de glicose no nosso sangue constantes, pois é importante para a função cerebral. Para isso, consumir alimentos a cada 3 horas em pequenas quantidades, assim, o organismo tem suprimento constante de energia e não vai ter picos e nem quedas de glicose ao longo do dia.

Fontes: 12

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Receita: Smoothie de Frutas Vermelhas



Verão ta chegando e cada dia que passa, o calor está ficando mais forte. Nada melhor que uma bebida nutritiva e saudável ajude a refrescar, não é mesmo?

Ingredientes:
1 xícara de frutas vermelhas (morangos, mirtilos, framboesas, uvas…)
1/2 xícara de suco de uva integral
1/2 xicara de leite de aveia ou castanhas
1 ou 2 bananas maduras

Modo de fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e leve pra gelar, se quiser, adicione gelo.

Nutribeijos!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fósforo



Fósforo é um elemento mineral presente em diversos alimentos (de origem vegetal e animal) e de grande importância para o funcionamento do organismo dos seres humanos.
Funções e importância no organismo:
- Atua na formação de dentes e ossos;
- Faz parte das membranas celulares do organismo humano;
- Participa do metabolismo dos glicídios;
- Age na contração dos músculos;
- Age em reações químicas que libera energia;
- Integra o DNA (Ácido Desoxirribonucleico) e o RNA (Ácido Ribonucleico).

Principais problemas de saúde e doenças causadas pela falta de Fósforo no organismo:
- Dor nos ossos;
- Ocorrência de Pseudofraturas;
- Resistência a insulina;
- Debilidade muscular;
- Falta de apetite;
- Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
- Perda de memória;
- Miopatias.

Ele é encontrado, principalmente, nas seguintes fontes: Leite e derivados (principalmente queijos), Carne bovina, Castanha-do-pará, Amêndoa, Castanha de Cajú, Amendoim, Ovos (principalmente de galinha e pata), Peixes, Avelãs , Carne de porco, Alho, Carne de Siri, Cogumelo, Tamarindo, Cereais.


O excesso de fósforo no organismo é chamado de Hiperfosfatemia e, assim como a falta, pode ocasionar o surgimento de doenças e outros problemas de saúde como Hipertensão (pressão arterial alta), confusão mental e sensação de peso nas pernas são alguns dos problemas causados pelo excesso de fósforo.

Nutribeijos!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Fitoterápicos



Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade. Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos. Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:
ƒ- Buscar informações com os profissionais de saúde;
ƒ- Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
-ƒ Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
ƒ- Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
-ƒ Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
ƒ- Seguir as orientações da bula e rotulagem;
-ƒ Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
ƒ- Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
ƒ- Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
ƒ- Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

Fonte: ANVISA

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Câncer do Colo do Útero x Nutrição



O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares. É uma doença demorada, podendo levar de 10 a 20 anos para o seu desenvolvimento. Afeta em sua maioria mulheres entre 40 e 60 anos de idade.

Alguns riscos favorecem o aparecimento dessa doença:
• Sexo desprotegido com múltiplos parceiros;
• Histórico de DSTs (HPV);
• Tabagismo;
• Idade precoce da primeira relação sexual;
• Multiparidade (Várias gravidezes).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. Ao contrário do que se acredita, a endometriose (já fiz um post sobre, clique aqui)  e a genética não possuem relação com o surgimento desse câncer. Mas o Câncer de Colo de Útero, caso não tratado, pode evoluir para uma doença mais severa, o Carcinoma invasor do colo uterino (tumor maligno).

Pesquisas indicam que alguns nutrientes antioxidantes, como as vitaminas A, E e C,podem inibir a formação de radicais livres e a evolução de lesões malignas no epitélio do colo uterino, atuando como moduladores da resposta imune frente à presença e/ou à persistência da infecção por HPV, impedindo a progressão da NIC (neoplasia intraepitelial cervical) e consequentemente o desenvolvimento do câncer cervical.

Uma ampla definição de antioxidante é: "substâncias que mesmo presentes em baixas concentrações são capazes de atrasar ou inibir as taxas de oxidação". Os antioxidantes agem nas três linhas de defesa orgânica contra as EROs. A primeira linha, que é a de prevenção, se caracteriza pela proteção contra a formação das substâncias agressoras. A segunda linha é a interceptação, neste estágio os antioxidantes precisam interceptar os RLs, os quais, uma vez formados, iniciam suas atividades destrutivas. A última linha é o reparo, ela ocorre quando a prevenção e a interceptação não foram completamente efetivas e os produtos da destruição pelos RLs estão sendo continuamente formados em baixas quantidades, dessa forma podem se acumular no organismo.

Estudos epidemiológicos encontraram associação entre as ações de nutrientes e o risco para câncer cervical, com base na ingestão de vitaminas antioxidantes e no pool circulante desses nutrientes, que refletem padrões dietéticos. Estudos de revisão com carotenoides (betacaroteno encontrado na cenoura, folhas verde escuras, vegetais de cor amarela e laranja; e o licopeno encontrado no tomate, melancia, mamão e goiaba), vitamina C (encontrada nas frutas cítricas principalmente) e a vitamina E (tocoferóis encontrados nos óleos vegetais) demonstraram que esses podem ser agentes de proteção principalmente nos estágios iniciais da carcinogênese cervical, protegendo contra a persistência e a progressão subsequente de infecções por HPV, porém alguns achados em outros estudos foram imprecisos.

Estudo caso-controle obteve resultados que sugerem que concentrações séricas maiores de carotenoides e tocoferóis e o consumo de alimentos ricos em carotenoides podem reduzir pela metade o risco para lesões neoplásicas e câncer cervicais, após controle por outros fatores de risco. Estudos prospectivos têm avaliado os fatores nutricionais associados à eliminação do HPV. Em estudo com universitárias canadenses, observou-se que a ingestão diária de vegetais, quando comparada ao consumo semanal, estava positivamente associada à eliminação do HPV oncogênico (OR:2,5 (1,40-5,00),IC:95%).

A relação entre os fatores nutricionais e o desenvolvimento de neoplasia do colo do útero é complexa, em razão dos múltiplos fatores etiológicos e inúmeros fatores de riscos envolvidos na gênese e no desenvolvimento desse tumor. As vitaminas antioxidantes têm importante papel na prevenção do câncer do colo uterino. Evidências mostram que a vitamina A inibe a promoção tumoral através da capacidade dos carotenoides em inibir a oxidação de compostos pelos peróxidos, sendo também moduladores potentes da diferenciação celular, o que confere proteção para inibir o crescimento de células malignas no colo do útero e consequente desenvolvimento do HPV. Além disso, o ácido retinoico tem o poder de alterar a expressão genética especificamente em tecidos-alvo como o do colo uterino, conferindo a ação preventiva da progressão da NIC e desenvolvimento do câncer cervical. As vitaminas C e E garantem um efeito protetor, devido ao fato de serem antioxidantes e de terem funções essenciais como a de evitar a formação de carcinógenos a partir de compostos precursores, conferindo manutenção da integridade e regeneração da epiderme, além de aumentar a imunidade. Estudos sugerem que concentrações séricas maiores de carotenoides, vitamina C e tocoferóis e o consumo de alimentos ricos nesses nutrientes, principalmente em carotenoides podem reduzir pela metade o risco de lesões displásicas evoluírem para o câncer cervical. Sendo assim, estimular a alimentação saudável com incentivo ao consumo de verduras, legumes e frutas, deve ser considerada uma medida de prevenção e controle do câncer cervical; porém, apesar de tão promissores, os resultados provenientes da investigação nutricional com antioxidantes aplicada ao paciente oncológico ainda são reduzidos, se for levado em consideração a grande possibilidade de combinações entre esses nutrientes. Além disso, essa terapia é ainda muito pouco empregada no tratamento de pacientes oncológicos no Brasil. A alimentação equilibrada tem papel importante na prevenção do câncer do colo do útero, porém são necessários maiores estudos para propor recomendações nutricionais específicas para a prevenção desta patologia.

Fonte: INCA

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Mídia e Obesidade Infantil



Nos últimos anos, numerosos estudos têm sido realizados para descobrir as verdadeiras causas da obesidade infantil. A maioria destes estudos têm identificado os erros nos hábitos alimentares como sendo o principal fator responsável por causar obesidade nas crianças. Além disso, a falta de atividade física bem como outros fatores genéticos têm sido identificados como principais razões por trás ganho de peso repentino em crianças. Porém, atualmente as mensagens comerciais estão formando a memória em relação aos alimentos mais do que a própria experiência de prová-los. Os produtos alimentares ocupam a maior parte do tempo dedicado à publicidade na televisão, em canais que a maioria das crianças assiste, e aproximadamente 60% dos alimentos anunciados são de baixo valor nutritivo. Tais alimentos estão associados muitas vezes a brindes, jogos e embalagens atrativas que instigam o consumo, mesmo sem apetite, e podem representar para a criança uma forma de recompensa por ter consumido aquele produto - mesmo que esse não traga nenhum benefício para sua saúde. Esse assédio consumista desenvolve um constante sentimento de insatisfação, além de constituir duas faces da mesma moeda: a publicidade que ajuda as crianças a engordar é a mesma que apresenta a magreza como padrão de beleza.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-091, 34,8% dos meninos e 32% das meninas de 5 a 9 anos têm excesso de peso, e 16,6% e 11,8%, respectivamente, são obesas. Vários fatores podem estar na gênese da obesidade, no entanto mudanças no estilo de vida e nos padrões alimentares poderiam explicar esse crescente aumento de obesidade nos últimos anos - como a redução da atividade física, o consumo de alimentos muito calóricos e de baixo valor nutricional, e a exposição excessiva da criança à mídia.
As crianças são dependentes e cabe aos pais despertar o senso crítico delas para defendê-las dos apelos da publicidade. No entanto, os pais também são assediados pela mídia, que banaliza o consumismo e deixa perceber pouco os danos causados, exigindo, portanto, um passo anterior de conscientização dos próprios adultos. Os pais devem ser orientados acerca da importância de opor-se à publicidade voltada às crianças, devem ser incentivados a participar da vida dos filhos e a desenvolver o senso crítico juntos. No combate à obesidade, esta estratégia de enfrentar os abusos da mídia deve avançar dentro dos tratamentos clínicos e em conjunto com as famílias, bem como na política pública, respaldados pelas leis em defesa da criança e do adolescente.

Nutribeijos!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

"Quero engordar... e agora?"



É incrível, mas existem muitas pessoas que fazem de tudo para engordar e não conseguem! Tem muita gente querendo emagrecer e outros querendo engordar. O que essa minoria tem de especial para ser diferente da maior parte da população? Escuto muitos comentários de raiva sobre as pessoas que passam o dia todo mastigando e não engordam uma grama. A explicação para tudo isso é o famoso metabolismo! Metabolismo é o nosso gasto energético em repouso, ou seja, sabe quando você acorda e só abre os olhos? Nesse momento o coração está batendo, você está respirando e todos os órgãos funcionando. Para isso existe um gasto energético e esse é o nosso metabolismo. Já nascemos com ele, mas conseguimos sim modificá-lo!
O nosso peso é o resultado do que comemos e gastamos. Se essas pessoas gastam mais energia é óbvio que elas precisam consumir mais, mas será que é batata frita, sorvetes de massa, balas o dia todo? É claro que não! Não é porque são magros que não irão desenvolver uma doença crônica como colesterol ruim alto ou mesmo hipertensão e diabetes. Vale todo o conceito do artigo de alimentação saudável para essas pessoas. A diferença é que elas vão consumir mais vezes ao dia e muitas vezes o consumo de suplementos alimentares irão ajudá-los. Só é possível saber qual suplemento alimentar é mais indicado passando em consulta com um profissional Nutricionista. Cada um é um indivíduo diferente e não dá para generalizar um suplemento para todo mundo. Cada pessoa tem um ritmo de vida diferente o que faz cada pessoa ter uma necessidade energética e nutricional diferente da outra.
Nutribeijos!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Nutrição e Alimentação no Balé



O balé é uma modalidade artística que engloba habilidades de flexibilidade e força muscular, isso em um corpo que precisa ser necessariamente magro, não hipertrofiado. As horas de treinamento e toda a dedicação necessária ao balé podem colocar os praticantes em risco nutricional. A necessidade de manutenção do corpo magro é fator de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares em bailarinas, segundo a literatura. Sabemos que os bailarinos, em sua maioria, iniciam a pratica do balé ainda na infância, daí a importância de avaliação do status nutricional para a garantia do adequado crescimento dessas crianças. O acompanhamento nutricional dos praticantes de balé tem como objetivos manter o equilíbrio nutricional, manter e melhorar a saúde geral, garantir o crescimento adequado (quando crianças e adolescentes) e proporcionar ganho de massa magra para garantir o fortalecimento muscular.
Geralmente, segundo a literatura, a dieta dos bailarinos é baixa em calorias, ferro, cálcio e gorduras essenciais (poliinsaturadas), comprometendo o ganho de massa ósseo e o desenvolvimento e crescimento geral. Entre as meninas, é comum a presença da tríade da atleta do sexo feminino, que é caracterizada pelo baixo consumo de calorias em longos períodos, pela irregularidade menstrual causada pelo desequilíbrio dos hormônios sexuais femininos, pela perda de massa óssea e, em alguns casos, pelo desenvolvimento de transtornos alimentares (bulimia ou anorexia). Assim, sendo o grupo de bailarinos caracterizados como vulneráveis a deficiências nutricionais, é importante frisar a necessidade de assistência nutricional para os praticantes da modalidade.

Como podemos ajudar os praticantes de balé?
Por meio de educação nutricional aos praticantes, o equilíbrio nutricional é mantido e o ganho de desempenho físico é assegurado. A seguir, algumas orientações importantes:

+ Ingerir nutrientes de todos os grupos de alimentos de forma a garantir o aporte nutricional adequado;
+ Fracionar a alimentação (comer ao menos 5 refeições diariamente);
+ Não pular refeições;
+ Ter uma alimentação rica/variada e não restrita a poucos alimentos;
+ Priorizar o consumo de grãos e cereais integrais;
+ Comer alimentos fontes de proteínas diariamente (carnes, cereais integrais, feijões, queijos, leites, sementes oleaginosas como nozes e castanhas);
+ Comer alimentos fontes de ferro diariamente (carnes, cereais integrais, feijões);
+ Comer alimentos fontes de cálcio diariamente para manutenção do aporte;
+ Comer hortaliças e frutas diariamente (ao menos 3 porções de frutas e 3 de hortaliças);
+ Evitar alimentos processados/ industrializados ricos em gordura e sal;
+ Evitar frituras (máximo de 1 vez na semana);
+ Consumir líquidos para correta hidratação (água, sucos de polpa, água de coco);
+ Jamais iniciar um programa de suplementação nutricional sem acompanhamento e prescrição do nutricionista.

O fator determinante da nutrição para os bailarinos e praticantes de balé é a manutenção do bem-estar físico a fim de que o melhor desempenho seja atingido. Como em todas as modalidades esportivas, a dieta é importante – mas ainda é negligenciada na rotina dos bailarinos, mesmo entre os profissionais. Assim, reitero que o nutricionista pode fazer muito pela arte do balé.

Fonte: Perla Menezes

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Ovários Policísticos x Nutrição



A síndrome do ovário policístico (SOP) consiste no crescimento de cistos pequenos dentro no ovário, algum desses cistos contém óvulos, muitos estão inativos, mas alguns secretam hormônios.
Aproximadamente 6 a 10% dasmulheres em idade reprodutiva apresenta cistos nos ovários. A ausência da menstruação por mais de 3 meses, surgimento de pêlos em lugares que geralmente só os homens apresentam, seborréia, acne e aumento de peso, podem indicar o aparecimento desta síndrome. O tratamento pode ser a base de hormônios (anticoncepcional), cirúrgico para retirada dos cistos sendo necessária uma reeducação alimentar para perda de peso, que auxilia a não formação de novos cistos.

Características da Síndrome do ovário policístico:

- Excesso de peso, pelo menos 50% das mulheres com SOP estão acima do peso;
- Resistência a insulina e Hiperinsulinismo compensatório (produção exagerada de insulina);
- Problemas no hipotálamo, na hipófise, nos ovários ou nas supra-renais;
- Produção de mais hormônios masculinos do que o normal.
- A SOP é fator de risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade, infertilidade e câncer do endométrio. Diante disso, para diminuir os riscos associados, mulheres com síndrome do ovário policístico devem realizar exames periódicos para detectar de intolerância à glicose, dislipidemias e hipertensão, além da perda de peso no caso de mulheres sobrepeso ou obesas.

Portanto é imporante que se tenha uma alimentação adequada, visando a manutenção do peso, a diminuição da resistência a insulina e a prevenção das doenças associadas.

DICAS NUTRICIONAIS
Para controlar a glicemia e a resistência a insulina, é importante ter uma dieta de baixa carga glicêmica. Para isso consuma os carboidratos sempre na versão integral (pães integrais, arroz integral, quinua) ou na forma natural (batata, inhame, mandioca, mandioquinha cozidas), uma vez que estes fornecem mais nutrientes e demoram mais pra serem digeridos liberando glicose em pequenas concentrações;
Uma dieta rica em fibras (frutas, vegetais, cereais integrais) também é ótima para mulheres com síndrome do ovário policístico, retardando o esvaziamento gástrico e auxiliando na constipação;
Consuma óleos de linhaça, azeite de oliva, estes são óleos vegetais essenciais que estão relacionado com a diminuição do câncer e utilizado para diminuir a resistência a insulina;
Reduza o consumo de alimentos com alta concentração de gorduras saturadas (carnes com gorduras, banha de porco, queijos amarelos, leite), esses quando consumidas em excesso podem levar a dislipidemia e também piora a resistência a insulina;
Não deixe de consumir alimentos ricos em magnésio, pois este atua na melhora da sensibilidade a insulina. Tenha sempre na dieta vegetais folhosos verde escuros, legumes e cereais integrais e castanhas e nozes.
A ingestão de antioxidantes também é importante. Estudos mostram que a vitamina E atua na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer a até mesmo pode melhorar a ação na insulina. Os alimentos que contém vitamina E são: azeite, castanhas e nozes e abacate.
A perda de peso favorecerá a utilização dos hormônios circulantes, melhora dos níveis de gordura no sangue e diminuição da resistência à insulina;
Não fique longos períodos sem se alimentar. Fracione as refeições de 3 em 3 horas para que você coma menos e fique mais saciada. Além disso, longos períodos de jejum fazem com que haja exagero no consumo principalmente de carboidratos refinados (pães e doces) e alimentos gordurosos; Uma dieta equilibrada aliada aos exercícios físicos representa o tratamento de primeira linha, melhorando a resistência à insulina e a regulação dos ciclos.

Fonte: Patrícia Bertolucci

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Infância x Refrigerantes


Todo mundo já está cansado de saber que de alguma forma refrigerante faz mal pra saúde, seja pelo excesso de açúcar ou adoçantes artificiais, corantes, flavorizantes, conservantes entre muitas outras substâncias nocivas a nossa saúde. Quando consumidos em excesso impedem o aproveitamento de nutrientes pelo nosso organismo, causam cáries, aumentam os riscos de obesidade, diabetes, são ingeridos no lugar de alimentos realmente saudáveis, entre outros. Não é a toa que os refrigerantes são chamados de calorias vazias. Eles não trazem nutrientes que vão colaborar com uma boa nutrição.
O consumo exagerado de refrigerante está associado à obesidade infantil, à diminuição no consumo de leite e aumento no risco de osteoporose e ao aumento da incidência de cáries, segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP). As versões tipo “cola”, também contém alto teor de ácido fosfórico que reduz a absorção do cálcio e podem ser estimulantes. Ainda segundo a AAP, entre 56% e 85% dos escolares americanos consomem pelo menos uma lata de (300 ml) refrigerante por dia, sendo que os meninos estão entre os “refrigerantecólatras”. No Brasil, infelizmente, esse consumo é muito parecido entre a moçada. Desse grupo, 20% consomem 4 ou mais porções ao dia. Em uma conta rápida: são ingeridos 9 litros de água açucarada com aditivos químicos por mês. Uau! Se considerarmos os salgadinhos, docinhos, pães e afins mastigados por essa galerinha e a falta de legumes, verduras, integrais, frutas para compensar, temos um cenário nebuloso, como o captado pelo IBGE, em que cerca de 30% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos estão acima do peso e quase 15%, obesa.
Quando o bebê leva à boca a mamadeira com refrigerante está engolindo e fazendo chegar ao organismo todas as substâncias citadas acima. Não é legal. Há opções mais saudáveis nos mercados atualmente ou dê preferência feitos em casa como chás, sucos, suchás (suco + chá), água de coco
Que tal diminuir o consumo diário da casa e dos pequenos?
Nutribeijos!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Tecido Adiposo Branco e Tecido Adiposo Marrom



O tecido adiposo é o principal reservatório energético do organismo. As células do tecido adiposo, os adipócitos, possuem a capacidade de armazenar triglicerídeos em quantidades correspondentes a 80- 95% de seu volume. Existem dois tipos de tecido adiposo: o tecido adiposo branco (TAB) e o tecido adiposo marrom (TAM). Suas principais diferenças estão entre os adipócitos que os constituem, são eles:
O adipócito branco, quando totalmente desenvolvido, ou seja, maduro, armazena os triglicerídeos em uma única e grande gota lipídica que ocupa a porção central da célula, deslocando o citoplasma, núcleo e demais organelas para a periferia. Apesar de apresentar volumes variáveis, os adipócitos brancos maduros são células grandes que podem alterar acentuadamente seu tamanho, conforme a quantidade de triglicerídeos acumulados. Ele possui uma distribuição generalizada pelo organismo, envolvendo ou mesmo se infiltrando por quase toda a região subcutânea, por órgãos e vísceras ocas da cavidade abdominal ou do mediastino e por diversos grupamentos musculares. A função deste adipócito é fornecer proteção mecânica, amenizando o impacto de choques e permitindo um adequado deslizamento de feixes musculares, uns sobre os outros, sem comprometer a sua integridade funcional. Além disso, por possuir distribuição mais abrangente, incluindo derme e tecido subcutâneo, é também considerado um excelente isolante térmico.
Nas últimas décadas, as pesquisas destacam às descobertas da sua capacidade de secretar hormônios e, portanto, ao seu papel endócrino. Tais hormônios são denominados de adipocinas e revolucionaram os conceitos sobre a função biológica do tecido adiposo branco, mostrando que sua função não é apenas de fornecer e armazenar energia, mas também ser um órgão dinâmico e central da regulação metabólica.
O tecido adiposo marrom (TAM) está em maior quantidade em recém-nascidos (representando ate 5% de seu peso total) e em mamíferos hibernantes. Nos adultos, é substituído pelo tecido adiposo branco ao longo do tempo, portanto é praticamente ausente nessa fase. Sua principal função é a termogênese, que é a produção de calor a partir da metabolização de lipídeos, logo não é um processo vinculado à produção de energia. Os adultos têm mais músculos, uma área superficial maior, a habilidade de tremer e a capacidade de saírem de regiões mais frias, enquanto os recém-nascidos, não. Logo, esse tecido, nos recém-nascidos, funciona protegendo-os de uma hipotermia, porque proporciona a eles um caminho alternativo para regular o calor e dessa maneira contrabalança a grande perda de calor decorrente da elevada proporção massa- superfície neles.
Os adipocitos marrons possuem varias gotículas lipídicas, ao contrário dos adipócitos brancos e então podem receber a denominação de multiloculares. Assim como possuem também um maior número de mitocôndrias. Mitocôndrias estas com uma grande quantidade de ferro, daí, portanto, a origem da coloração diferenciada desses adipocitos. A maior quantidade de mitocôndrias nesses adipocitos relaciona-se a sua função termogenica, que é a produção de calor. Possuem, também, mais vasos capilares uma vez que consomem maior quantidade de oxigênio devido a rápida metabolização de lipídeos. Essa característica também confere um aspecto avermelhado ao adipocito em questão.
As pesquisas científicas atuais estão buscando entender melhor o papel do tecido adiposo marrom em indivíduos adultos, na busca de agentes farmacológicos que possam incentivar o corpo a aumentar a atividade deste tecido, tornando-se um alvo terapêutico contra a obesidade.

Nutribeijos!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Bebida Láctea x Iogurte



A alimentação é uma das necessidades mais importantes para o desenvolvimento do ser humano não somente no aspecto biológico, como também por envolver os aspectos sociais, psicológicos e econômicos. O alimento se faz presente em todas as etapas de nossa vida, contudo, é na infância e na adolescência que ele se torna mais importante.
A bebida láctea é um produto lácteo amplamente consumido e que pode ser enriquecido com nutrientes essenciais, como forma de reforçar o seu valor nutricional e prevenir ou corrigir carências específicas na população, especialmente em crianças. Entende-se por Bebida Láctea o produto lácteo resultante da mistura do leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, reconstituído, concentrado, em pó, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado) e soro de leite (líquido, concentrado e em pó) adicionado ou não de produto(s) ou substância(s) alimentícia(s), gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos. A base Láctea representa pelo menos 51% (cinqüenta e um por cento) massa/massa (m/m) do total de ingredientes do produto. Segundo a Resolução nº 5, de 13 de novembro de 2000, do MAPA, entende-se por iogurte o produto resultante da fermentação do leite pasteurizado ou esterilizado, realizada com cultivos protosimbióticos de Streptococcus salivarius subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. Bulgaricus, aos quais podem-se acompanhar, de forma complementar, outras bactérias acido-láticas que por sua atividade contribuem para a determinação das características do produto final. Essas bactérias benéficas - os probióticos do iogurte - melhoram a saúde do intestino, além de estimular a sensação de bem-estar.
Basicamente, a diferença entre iogurte e bebida láctea é a consistência e uma redução do valor nutritivo do segundo, quando comparado ao primeiro produto. A bebida láctea é mais líquida, enquanto o iogurte é mais consistente e deve ser ingerido de colher. A textura mais leve da bebida é fruto da incorporação de soro de leite, enquanto a base do iogurte é o leite.
Pesquisas revelam que em 200g de iogurte há 184 mg de cálcio (14% das necessidades diárias de uma criança), enquanto a mesma quantidade de bebida láctea possui 153 mg do nutriente (12% da necessidade diária infantil). Foi constatado que produtos lácteos costumam ter entre 1,6% e 2,5% de proteína, enquanto os iogurtes têm entre 2,1% e 2,6%.
Qual vocês preferem??

Nutribeijos!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Nutrição x Câncer de Mama



Hoje, dia 1º de Outubro, se inicia o projeto Outubro Rosa. Por isso, toda semana irei postar sobre a saúde da Mulher. E hoje será sobre o câncer de mama. Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil serão tumores de mama. O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos. Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos. Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A adoção de simples para uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes.

 O fitoestrogênio provavelmente atua em diversas maneiras para reduzir o câncer de mama: Interfere em enzimas que são importantes para o crescimento do câncer e aumentam a produção de hormônios que restringem o nível de estrogênio no sangue. Pode reduzir o tempo de exposição ao estrogênio aumentando o ciclo menstrual. Mulheres asiáticas e mulheres ocidentais em pré-menopausa alimentadas com dieta baseada em alimentos de soja tiveram maior ciclo menstrual. Maior ciclo menstrual, em toda a vida significa menor exposição ao estrogênio, no total.Alimentação como Prevenção:

Fitoestrogênio é um grupo de substâncias encontrado nas plantas. Essas substâncias agem como versão mais fraca do estrogênio humano ou o hormônio sexual que controla o ciclo reprodutivo. Mulheres que são expostas a altos níveis de estrogênio por toda a vida podem ter um risco maior de contrair o câncer de mama. Esses fitoestrogênios funcionam como antagonistas parciais do estrogênio, limitando assim o efeito potencialmente prejudicial do estrogênio humano em certas fases da vida. Por exemplo, câncer de mama é ligeiramente mais comum entre a mulheres que menstruaram mais cedo, tiveram a menopausa tardiamente ou que nunca tiveram filhos.
Durante a vida, todas essas condições podem aumentar a exposição da mulher ao estrogênio. Esta descoberta levou os cientistas a questionar outras condições que podem aumentar ou diminuir a exposição da mulher ao estrogênio.
Alimentos como: grãos integrais, ervilhas, feijão, vegetais, frutas, cereais e sementes contêm fitoestrogênio. Soja e derivados de soja como tofu são uns dos alimentos mais ricos desse nutriente. Comer alimentos que contêm fitoestrogênio pode contribuir de certa forma, para a redução do risco de câncer de mama.

Os flavonóides são os principais pigmentos que dão cor aos alimentos como frutas e vegetais. Segundo os alguns estudos de laboratório, certos flavonóides interrompem ou retardam o crescimento de células malignas e também ajudam proteger contra substâncias cancerígenas.
Alimentos: Chás, uvas e vinho tinto, frutas cítricas, cebola ,azeitonas ,chás ,maçãs, cerejas, morangos, café, tomates, ameixas.

Os carotenóides são responsáveis pelo tipo de coloração alaranjada ou amarelada das frutas. Eles tem um papel importante em diversas reações biológicas como: o aumento da resposta imunológica , aumento da diferenciação celular, inibição da proliferação celular e etc. Em especial o beta-caroteno é capaz de proteger o DNA contra oxidação.
Alimentos: Buriti, vegetais verdes folhudos, manga, cenoura, batatas, manga, pitanga, tomate, mamão e goiaba, vegetais verdes folhudos, piqui, milho em lata, nectarina, pêssego, cajá, mamão papaia, nectarina, pêssego, piqui, abóbora, abobrinha, vegetais verdes folhudos, pimenta etc.

Ômega 3: Pesquisas baseadas em estudos europeus mostram que mulheres que consomem mais gorduras monoinssaturadas (óleo de oliva extra virgem puro) possuem reduzidas taxas de câncer de mama. Você pode encontrar os omegas-3 em: salmão e outros peixes com alto teor de gordura.

Vitaminas Antioxidantes: As vitaminas antioxidantes A, C e E possuem propriedades antioxidantes, ajudam a prevenir os danos as células cancerígenas provocado pelos radicais livres, moléculas liberadas na queima de oxigênio pelo organismo.
Você pode encontrar as vitaminas antioxidantes em: fígado, salmão e outros peixes de água fria, ovos, leite enriquecido, óleos vegetais, nozes, sementes, cereais e frutas cítricas como melão, frutas silvestres; pimenta, brócolis, batatas e muitas frutas e vegetais. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência e em grande quantidade. Hoje já está estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda, provavelmente a diminuir o risco de câncer de mama.

Nutribeijos!

Fontes: RGNutri e MulherConsciente