quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Mel



O mel de abelha é uma substância viscosa que é composta por cerca de 80 a 90% de carboidratos, pequenas quantidades de enzimas, aminoácidos, minerais, oligoelementos, vitaminas e polifenóis. O aroma, paladar, coloração, viscosidade e propriedades funcionais do mel estão diretamente relacionados com a fonte de néctar que o originou e também com a espécie de abelha que o produziu.
De maneira geral, alguns estudos demonstram que o mel possui propriedades antimicrobianas, antivirais, antiparasitária, anti-inflamatória, antioxidante e anticarcinogênica. A mistura de açúcares do mel é composta principalmente por frutose e glicose. A frutose apresenta-se normalmente em maior quantidade que a glicose e 5 a 10% dos carboidratos totais são oligossacarídeos. O índice glicêmico (IG) do mel varia entre 32 a 85, dependendo da fonte botânica e quanto maior o teor de frutose menor será o IG. A quantidade de vitaminas e minerais é pequena, mas pode conter quantidades variáveis e significantes de sais minerais e oligoelementos, como crômio, manganês, selênio, enxofre, boro, cobalto, flúor, iodeto de molibdênio e de silício. Além disso, o mel pode conter boas quantidades de colina, que é essencial para a função cerebral e cardiovascular, bem como para a composição da membrana celular.
Os polifenóis são outro grupo de substâncias importantes responsáveis pela aparência e propriedades funcionais do mel. Em geral, quanto mais escuro o mel, maior a quantidade de polifenóis e melhor sua propriedade antibacteriana e antioxidante. Podem ser encontradas cerca de 56 a 500 mg/kg de mel de polifenóis totais em tipos diferentes de mel.
Os polifenóis presentes no mel são principalmente os flavonóides (como a quercetina, luteolina, kaempferol, apigenina, crisina e galangina) e ácidos fenólicos. Estes são compostos conhecidos por suas propriedades antioxidantes. A tributirina é um composto bioativo presente também no mel. Essa substância tem sido relacionada, por meio de estudos in vitro e in vivo, com diversos mecanismos anticarcinogênicos, como indução de apoptose e diferenciação celular, possuindo um papel quimiopreventivo principalmente na hepatocarcinogênese.

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