terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Guia dos Pequeninos: "Meu filho não quer comer!"


Oi gente, como estão? Bem, hoje vou começar mais uma sessão aqui no HeyNutri! que já estava querendo fazer desde o começo e só agora coloquei em prática. Como já me identifiquei a área pela qual quero seguir e vou me especializar, que é a Nutrição Materno Infantil, achei bacana começar uma sessão para os Pequeninos. Claro, amo a nutrição, isso não tenho dúvidas, se eu pudesse, trabalharia em todas as áreas existentes nessa ciência tão linda e maravilhosa.
Conversando com alguns conhecidos há uns dias, uma mãe virou e falou: "Meu filho não quer comer! E agora, o que eu faço?" daí, resolvi dar algumas dicas aqui pra vocês que passam ou já passaram por isso ou até mesmo, que conheço uma mãe que esteja passando por isso.

Bom, a falta de apetite com os pequenos são as maiores queixas dos pais, um estudo diz que metade das crianças tem esse problema em algum momento dessa fase, pode se instalar lá pelos 2 anos de idade, mas pode aparecer ainda quando bebê.
Não há só uma razão para a criança que comia de tudo de repente ficar mais seletiva. Em parte, isso tem a ver com a neofobia, que é o medo de experimentar coisas novas que ajudou nossos ancestrais a sobreviver ao evitar que provassem venenos, por exemplo. Também deve-se considerar, que no terceiro ano de vida, o ritmo do crescimento diminui - assim como o apetite também. Por isso, muitas vezes não há um problema real. O que acontece é que a criança não atende às expectativas dos pais, que podem exagerar nas porções ou simplesmente não aceitar que ela não goste de um outro tipo de alimento.

Algumas dicas que possa ajudar:

+ Nessa idade a criança imita o comportamento dos outros, principalmente o dos pais, podendo aceitar os alimentos de acordo com o exemplo dos mesmos.
+ A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família. As refeições e lanches devem devem ser servidos em horários fixos todos os dias, com intervalo de, no mínimo, três horas para que a criança sinta fome na próxima refeição.
+ É necessário saber aproveitar a curiosidade natural da idade para incluir um maior número de alimentos em diferentes preparações. As crianças sentem muita satisfação em participar da preparação dos alimentos, o que as estimula a comerem.
+ Se nesse período a criança não aceitar os alimentos, a refeição deverá ser encerrada e oferecido algum alimento apenas na próxima. Um grande erro é deixar a criança alimentar-se sempre que desejar, pois assim não terá apetite no momento das refeições.
+ Diante da recusa alimentar, continue a oferecer a refeição completa e continue a oferecer todos os alimentos do prato. Somente é possível educá-los na presença dos alimentos, concorda? Sem alimentos à vista, sem educação alimentar. Caso a criança recuse todo o prato na presença de um alimento que ela rejeite, ofereça esse alimento em um pratinho separado, mas é importante que ele componha a refeição e que esteja à vista.

Obs.: De 10 a 17: esse é o número de vezes que um alimento deve ser oferecido à criança para que ela aprenda a aceitá-lo, de acordo com estudos brasileiros e americanos.

+ A aceitação dos alimentos se dá não só pela repetição à exposição, mas também pelo condicionamento social, e a família é o modelo para o desenvolvimento de preferências e hábitos alimentares. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorpora com o passar do tempo. A criança deve ser confortavelmente acomodada à mesa junto com os outros membros da família desde o seu primeiro ano para que observe outras pessoas se alimentando.

Antes de tudo, é preciso fazer um diagnóstico para afastar doenças que podem levar à perda do apetite, como rinite, alergias, refluxo e até mesmo aftas. Elas provocam desconfortos, náuseas e até impedir a criança de saborear a comida.
Resumindo: Evite traumas, não faça da mesa um campo de batalha; Não brigue e nem obrigue-a a comer, a criança vai se sentir diminuida; Nunca dê comida fora de hora, organize a rotina para aproveitar a fome; Capriche na apresentação dos pratos, e ofereça um item novo diversas vezes, varie a consistência e as receitas com o mesmo ingrediente; Nunca ofereça nada em troca, nem faça concessões; Não dê mamadeiras turbinadas, menos ainda fora de hora; E não se esqueça, a criança não vai morrer de fome se ficar sem comer um dia.

Nutribeijos!

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